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Ouvir a luz e ver o som

Inventem-se novas formas de sentir o mundo

No Dia Mundial da Criatividade e Inovação (21 de abril), celebramos ideias que mudam o mundo. Este ano, apresentamos dois conceitos que ganharam vida e prometem mudar a vida de muitas pessoas: os óculos inteligentes criados pelas empresas Dotlumen e XRAI Glass. Para os alunos do 8.º ano, que estudam os fenómenos do som e da luz, esta é uma ótima oportunidade para demonstrar como a ciência e a tecnologia têm um forte impacto na sociedade. Com a ajuda de sensores, inteligência artificial e muita imaginação, há novas formas de sentir o mundo!

Som, luz e… ação!

Nos nossos corpos, os sentidos como a visão e a audição funcionam como sensores biológicos. Os olhos captam luz, os ouvidos captam som — e o cérebro interpreta. Na robótica, usamos sensores eletrónicos que cumprem um papel semelhante: detetam sinais, convertem-nos em dados e enviam-nos para sistemas inteligentes que os interpretam. E é com base nestes princípios que os óculos Dotlumen e XRAI Glass estão a mudar o mundo.

A Dotlumen criou óculos que transformam imagens em estímulos para pessoas cegas — usam luz e IA para orientar quem não vê.
A XRAI Glass converte som em legendas em tempo real, ajudando pessoas surdas a “ver” o que se diz.

Dotlumen: transformar luz em orientação

A Dotlumen criou óculos que usam câmaras e sensores para captar o ambiente à volta de uma pessoa com deficiência visual. Essas informações visuais são processadas por inteligência artificial e convertidas em estímulos táteis ou auditivos — uma forma de “traduzir” a luz em sinais que podem ser compreendidos sem precisar de ver. É como se a ciência permitisse “ouvir” a luz — usando as leis da ótica, da eletrónica e da computação para oferecer autonomia e mobilidade a quem não vê.

XRAI Glass: transformar som em legendas

Já os óculos da XRAI Glass fazem o caminho inverso: captam a voz das pessoas em tempo real, transcrevem-na e apresentam as palavras em forma de legendas visuais nos próprios óculos, possibilitando a leitura dos diálogos. Assim, quem tem dificuldades auditivas pode “ver” o som — literalmente. Funciona através da compreensão das propriedades do som, do reconhecimento de voz e da exibição de texto em realidade aumentada.

Robôs e perceção

Estas tecnologias mostram como a robótica e os sistemas inteligentes imitam os nossos sentidos. Um robô, com sensores de som e luz, “ouve, vê e age” com base na informação recolhida, tal como nós combinamos o que ouvimos, vemos e sentimos para navegar o mundo.

Estas ideias podem parecer ficção científica, mas são realidade e resolvem problemas reais! Não tenham dúvidas: a ciência permite dar vida às ideias… basta imaginar o futuro!

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