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Há Física nas luzes de Natal

As luzes de Natal tornaram-se indispensáveis na decoração desta época do ano. O desenvolvimento da tecnologia e da produção em larga escala destas pequenas lâmpadas resultou numa autêntica invasão de luz, iluminando cidades inteiras. Existem dois tipos principais de instalação destes pequenos brilhantes receptores elétricos: ligação em série e ligação em paralelo. 

Em série

Neste tipo, as lâmpadas são ligadas à fonte de energia uma após a outra, tendo a energia de passar em todas as lâmpadas, obrigatoriamente, num único caminho. Neste caso, a corrente passa com a mesma intensidade por todas as lâmpadas, fazendo com que o brilho seja uniforme e todas as luzinhas funcionem juntas, estando sempre todas acesas ou todas apagadas. 

E se uma das lâmpadas funde? Bem, nesse caso, todas as lâmpadas se apagam, pois só há um único caminho para a passagem da corrente e esse caminho fica interrompido. Aliás, é muito aborrecido quando isso acontece, pois é difícil identificar a lâmpada estragada visualmente, sendo necessário testar uma a uma até descobrir a lâmpada que precisa de ser substituída. 

Em paralelo

Este tipo de instalação apresenta uma vantagem imediata: as lâmpadas ligam-se separadamente à fonte. Assim, se uma das lâmpadas fundir, as restantes continuam ligadas e submetidas à mesma tensão. Um simples interruptor pode controlar o conjunto de todas as lâmpadas do circuito de uma só vez, mas também é possível controlar cada uma delas de forma independente.

Seja em série ou em paralelo, a Física revela-se em cada circuito e em cada lâmpada, oferecendo-nos uma autêntica sinfonia de luz!

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