Os fogos de artifício são espetáculos fascinantes cuja magia está intrinsecamente ligada à Química. O seu uso começou na China antiga e, mais tarde, a descoberta da pólvora, pelos alquimistas no século IX, deu um novo brilho às celebrações, um pouco por toda a parte.
Atualmente, as cores vibrantes que vemos explodir no céu noturno são devidas a alguns elementos químicos; por exemplo, o bário cria um verde intenso, o estrôncio produz um vermelho vibrante, o cobre proporciona o azul e o sódio um brilhante amarelo.
O segredo está nas misturas pirotécnicas: cada elemento químico emite radiação numa frequência específica. A temperatura gerada na explosão é crucial para excitar os elementos, que emitem luz ao regressarem ao estado mais estável. Este espetáculo requer um planeamento meticuloso: é preciso controlar as cores, mas também a altura e a dispersão para garantir o espetáculo desejado.
O fogo de artifício é, portanto, mais uma celebração à Química, unindo tradição e ciência nos céus noturnos.