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Os segredos da chama olímpica

A Tocha Olímpica é um dos símbolos mais icónicos dos Jogos Olímpicos. Há uma cerimónia especial, antes da abertura dos Jogos, para a acender e a Ciência tem um papel fundamental nesta tradição milenar.

A tradição de acender a chama olímpica remonta aos tempos da Grécia Antiga. As sacerdotisas da época utilizavam um espelho côncavo para concentrar os raios solares num único ponto, aumentando a temperatura no ponto focal até acender a chama sagrada. Para ajudar o início da combustão, usa-se uma pequena quantidade de erva seca. O calor acumulado é suficiente para iniciar a combustão sem a necessidade de uma chama externa. A tocha é então levada por estafetas que percorrem diversas regiões até chegar ao local da abertura dos Jogos Olímpicos. Esta prática ancestral é mantida até hoje nas cerimónias modernas, criando uma ligação entre passado e presente, tradição e Ciência.

Uma vez chegada ao local da abertura dos Jogos, a chama é transferida para a Pira Olímpica, cujo objetivo é irradiar o espírito dos Jogos em toda a cidade-sede e, por isso, é mantida acesa durante toda a competição. No entanto, este ano a pira é uma homenagem ao primeiro voo em balão realizado em Paris em 1783 e não tem fogo, mas vapor de água, emitido por 200 bicos e iluminado por 40 projetores LED! Significa, portanto, que a transferência da chama para a pira foi apenas um gesto simbólico…

Segundo a organização do evento, a ausência de combustão para manter a chama acesa deve-se a questões ecológicas, dado que este processo não recorre a combustíveis fósseis, e de segurança, uma vez que usar uma chama verdadeira num balão seria impensável.

Uma ideia brilhante!

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